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CONFIRMA ESCRITOS SOBRE SAÚDE DE ELLEN WHITE

Dr. Clive M. McCay, professor de nutrição da Universidade Cornell afirmou:

“Os escritos de Ellen G. White têm sido citados porque eles provêm um guia de nutrição que compreende o corpo todo - Natural Food and Farming, May, 1958.

História sobre os Oito Remédios Naturais

Em 1863, Ellen G. White começa a escrever sobre saúde. Naquela época, a medicina atual não fazia relação entre a maioria dos escritos dela com saúde. White tem mais de 100.000 páginas escritas sobre diversos assuntos, possui livros traduzidos em mais de 160 línguas diferentes.

“Vi que era um dever sagrado zelar de nossa saúde, e despertar outros para seu dever, sem colocar sobre nós o peso do seu caso. Temos, porém, o dever de falar e de batalhar contra a intemperança de toda espécie.” EGW ME3 280.2

Simples e eficientes

“Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança… – eis os verdadeiros remédios. Toda pessoa deve possuir conhecimentos dos meios terapêuticos naturais, e da maneira de aplicá-los. É essencial tanto compreender os princípios envolvidos no tratamento do doente, como ter um preparo prático que habilite a empregar devidamente esse conhecimento.

O uso dos remédios naturais requer certo cuidado e esforço que muitos não estão dispostos a exercer. O processo da natureza para curar e construir é gradual, e isso parece vagaroso ao impaciente. Demanda sacrifício e abandono das nocivas condescendências. Mas no fim se verificará que a natureza, não sendo estorvada, faz seu trabalho sabiamente e bem. Aqueles que perseveram na obediência a suas leis, ganharão em saúde de corpo e de alma.” EGW, CBV 127.3

 

 Deus fez que da terra germinassem ervas para uso do homem, e se compreendêssemos a natureza dessas ervas e raízes, e delas fizéssemos uso devido, não haveria necessidade de   recorrermos ao médico tão frequentemente, e o povo estaria em muito melhores condições de saúde do que se encontra hoje. Eu tenho fé em invocar o Grande

Médico, quando usamos os remédios que mencionei. -  ME 2 298.1 

 

Câncer causado por vírus

MH 313: “A carne nunca foi o melhor alimento; seu uso agora é, todavia, duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem crescendo com tanta rapidez... O povo come continuamente carne cheia de micróbios de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e outras doenças.

Claro que hoje nós usaríamos a palavra vírus mais acuradamente. Noventa e três anos mais tarde a revista Newsweek publicou uma estória entitulada “Vírus estão ativando fatores em câncer”.
“Dr. Wendell Stanley, da Universidade da Califórnia, virologista e vencedor do Premio Nobel, foi longe o suficiente para afirmar que ele acredita que a maioria dos cânceres humanos são causados por vírus. Newsweek, 18 de junho de 1956

Fumo

CS 84 : “O Fumo é um veneno da mais enganosa e malignante espécie, tendo uma excitante e então paralisante influência sobre os nervos do corpo. É por tudo mais perigoso porque seus efeitos sobre o sistema são bem devagar, e à principio raramente percebidos. Multidões tem caído vitimas de sua influência venenosa.” Spiritual Gifts, volume 4, pg. 128 (1864)

No tempo de Ellen White fumar cachimbo era considerado benéfico para asma e muitas outras doenças do pulmão. Foi somente em 1957 que a Sociedade Americana do Câncer e a Associação Americana do Câncer concluíram que fumar causava câncer de pulmão. Ellen White estava muito à frente de seu tempo com a compreensão desse assunto.

Luz solar mata bactérias

2ME 462.2: Os aposentos que não são expostos à luz e ao ar tornam-se úmidos. As camas e a roupa atraem umidade, e a atmosfera desses recintos é tóxica, porque não foi purificada pela luz e pelo ar. (CH 57.2)

A Ciência Médica e o Espírito de Profecia pg. 9, 10
Por volta de oitenta anos depois que a Sra. White fez afirmação sobre esse assunto, o Dr. Lawrence P. Garrod, professor de bacteriologia da Universidade de Londres, realizou estudos sobre o efeito da luz nas bactérias de poeira nos quartos de doentes. Ele relatou que a poeira no chão perto das camas dos pacientes que sofriam de doenças infecciosas continham muitas bactérias que produziam mais doenças. Isso era verdade sobre a poeira embaixo da cama e em todo lugar escuro no quarto. Mas a poeira da janela e do parapeito da janela não continha bactérias, mesmo em quarto voltados para o norte sem nenhuma exposição direta da luz do sol. Isso é verdade mesmo no inverno, quando a luz tem que penetrar duas camadas de vidro nas janelas. Obs. (nos EUA as janelas geralmente tem duas camadas de vidro). Ele conclui: “Isso precisa agora ser reconhecido que a luz normal do dia, mesmo num dia nublado, e mesmo no inverno da Inglaterra, pode ser letal para as bactérias, e que o vidro absolutamente não é uma barreira para que isso aconteça.” British Medical Journal 1:274, 1944.

 

Influência da mãe para com o bebê antes do nascimento

CBV 371.3: Mediante a condescendência com o apetite e a paixão, desperdiçam as energias, e milhões se arruínam tanto para este mundo como para o por vir. Os pais devem lembrar que os filhos hão de enfrentar estas tentações. Mesmo antes do nascimento da criança, deve-se começar o preparo que a habilitará a combater com êxito na luta contra o mal.
A responsabilidade repousa especialmente sobre a mãe. Ela, de cujo sangue a criança se nutre e se forma fisicamente, comunica-lhe também influências mentais e espirituais que tendem a formar-lhe a mente e o caráter.

CBV 372.3: O efeito das influências pré-natais é olhado por muitos pais como coisa de somenos importância; o Céu, porém, não o considera assim...
Nas palavras dirigidas à mãe hebréia, Deus fala a todas as mães de todas as épocas. "De tudo quanto Eu disse à mulher se guardará ela." Juí. 13:13. A felicidade da criança será afetada pelos hábitos da mãe. Seus apetites e paixões devem ser regidos por princípios. Existem coisas que lhe convém evitar, coisas a combater, se quer cumprir o desígnio de Deus a seu respeito ao dar-lhe um filho. Se antes do nascimento de seu filho, ela é condescendente consigo mesma, egoísta, impaciente e exigente, esses traços se refletirão na disposição da criança. Assim muitas crianças têm recebido como herança quase invencíveis tendências para o mal.

February, 1954, Ladies’ Home Journal,
“Existe Influência Prenatal”
“Por anos cientistas acreditam que bebês ainda no útero vivem em uma existência isolada, protegidos de qualquer influência externa, porém isto não é verdade.
É interessante a notícia de que você pode controlar o desenvolvimento de seu bebê mesmo antes de nascer.”
“Existe agora suficiente evidência de diferentes fontes indicando que o bebê no útero pode ser bem afetado através de mudanças físicas na mãe…é completamente decisão da mãe, e dos que estão ao seu redor durante a gravidez, ter um bebê feliz, saudável, com um temperamento doce ou um neurótico ajustado.”

 

Efeitos do chá e café

CBV 326.1: O chá atua como estimulante, e, até certo grau, produz intoxicação. A ação do café, e de muitas outras bebidas populares, é idêntica. O primeiro efeito é estimulante...
Em virtude desses resultados, muitos julgam que seu chá ou café lhes faz grande benefício. Mas é um engano...
O uso continuado desses irritantes nervosos é seguido de dores de cabeça, insônia, palpitação, indigestão, tremores e muitos outros males, pois eles gastam a força vital. Os nervos fatigados necessitam repouso e sossego em lugar de estimulantes e hiperatividade. A natureza necessita de tempo para recuperar as exaustas energias.

David   S. Jordan, presidente da Universidade de Leland Stanford (1891-1916).
“Café e chá, como álcool, inibem o indíviduo de emprestar de seu futuro estoque força para os propósitos presentes. E nenhum desses faz providência para pagar dano. Cada uma e todas essas drogas dão a impressão de poder, ou um prazer, ou uma atividade, a qual nós não possuímos. Em cada uma e todas elas, a função principal é forçar o sistema nervoso a mentir. Em cada uma e todas elas, o resultado do uso habitual é render ao sistema nervosa incapacibilidade de dizer a verdade... Com cada uma delas, o primeiro uso faz com que o segundo seja mais fácil…O efeito enfraquecedor na vontade é maior do que o dano para o corpo.”

Olivert T. OsSBORNE, Princípios Terapêuticos, p. 214.
“Enquanto isso (Cafeína) estimula, deixa o cérebro com mais fatiga após o término da ação…Isso causa geral fatiga nervosa e no cérebro ao menos que repouso adequado seja obtido.

Ellen White tinha razão

Vários conselhos da pioneira adventista foram confirmados por uma professora ateia

Como adventista do sétimo dia de quarta geração, muitas vezes reflito na preciosa herança que herdei de meus pais. Certa vez, minha mãe mencionou: “A esta altura, as bênçãos de ser adventista certamente já estão infiltradas nos seus genes e cromossomos.” A guarda do sábado sempre fez parte da minha vida, assim como a confiança no dom profético de Ellen G. White.

Porém, enquanto crescia, eu ficava perplexa quando ouvia alguns adventistas questionando vários pontos dos escritos da mensageira do Senhor. Pensava comigo mesma que não tinha sentido o Deus da verdade não garantir a veracidade do registro das mensagens que confiou a Seus profetas. Por não me sentir à vontade para lidar com essas perguntas naquela época, coloquei-as de lado na “prateleira” da minha mente. Só as pegaria de volta mais tarde, quando meu esposo veio a ser pastor no Arizona e me matriculei no curso de Nutrição da universidade estadual. Essa experiência mudou minha vida.

BICARBONATO DE SÓDIO E VINAGRE

No primeiro dia de aula da disciplina de Nutrição Avançada, agucei meus ouvidos quando a professora começou a explicar a razão de ela não acreditar em Deus. Pensei: “Essa deve ser uma boa oportunidade para aprender os princípios nutricionais de uma pessoa ateia, que não tem uma ‘agenda’ para aprovar ou desaprovar os escritos de Ellen G. White.”

A professora Phillips lecionava na área de nutrição havia mais de 30 anos, e acabava de chegar ao Arizona, depois de ter trabalhado na Universidade Purdue, instituição conhecida por seu prestigiado curso de Nutrição. Depois da primeira aula com Phillips, matriculei-me em todas as matérias que ela lecionava.

Quando estudamos os aspectos nutricionais dos carboidratos e grãos, Phillips mencionou que o bicarbonato de sódio não deveria ser usado. Ela ecoou um conselho de Ellen G. White escrito há mais de 100 anos: “o emprego do bicarbonato ou fermento em pó no pão é nocivo e desnecessário. O bicarbonato produz inflamação do estômago, envenenando muitas vezes todo o organismo”

(A Ciência do Bom Viver, p. 300).

Além disso, Phillips descreveu como o fermento em pó (químico) foi desenvolvido para ajudar os padeiros a fazer biscoitos sem os efeitos nocivos do bicarbonato de sódio. Ela afirmou que isso ajuda a balancear a acidez (pH) das massas assadas. Porém, alguns dos outros ingredientes podem desequilibrar o benefício pretendido. Ademais, quando adicionados à massa, tanto o fermento em pó como o bicarbonato de sódio podem reduzir a disponibilidade de vitamina C, riboflavina e tiamina, mas não de outras substâncias como a niacina e o ácido fólico. Por essa razão, quando possível, o fermento biológico é a levedura mais saudável a ser usada.

Sem mencionar por que eu estava curiosa, também perguntei à professora sobre o uso do vinagre. Ela havia mencionado em classe que o vinagre era feito de ácido acético diluído em muita água destilada. Questionei se ele realmente era perigoso. Ela respondeu: “Só depende de quão diluído você queira consumir seu veneno.”

Lembrei-me novamente do que Ellen G. White tinha escrito, várias décadas antes, sobre o efeito nocivo do vinagre: “As saladas são preparadas com óleo e vinagre, há fermentação no estômago, e a comida não é digerida, mas decompõe-se ou apodrece; em consequência, o sangue não é nutrido, mas fica cheio de impurezas, e surgem perturbações hepáticas e renais” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 345).

PROTEÍNA ANIMAL

Quando as aulas chegaram ao assunto da proteína, Phillips fez outra declaração que chamou minha atenção: “Sou ateia, mas o Deus dos hebreus estava certo.” Ela se referia à proibição ao consumo de gordura (Lv 7) e sangue de animais (Gn 9:4; Lv 17:14), ambos reconhecidamente nocivos ao corpo humano. Vale lembrar que, mesmo quando a gordura visível é removida, a musculatura do animal ainda fica com a gordura saturada e colesterol (“invisíveis”). Logo, se a gordura e o sangue pudessem ser completamente retirados da carne, ela perderia sua textura, aparência e sabor atraentes.

A professora Phillips explicou também que os seres humanos deveriam adquirir proteínas dos vegetais, e não “proteínas de segunda mão” na carne dos animais. Mas uma vez me lembrei de Ellen G. White: “Os que se alimentam de carne não estão senão comendo cereais e verduras em segunda mão; pois o animal recebe destas coisas a nutrição que dá o crescimento. A vida que se achava no cereal e na verdura passa aos que os ingerem. Nós a recebemos comendo a carne do animal. Muito melhor é obtê-la diretamente, comendo o que Deus proveu para nosso uso” (Orientação da Criança, p. 382). Phillips insistiu que os seres humanos foram ensinados a pensar que precisam de grande quantidade de proteína, quando, na verdade, precisam mesmo é de muitos carboidratos (energia), preferencialmente não refinados.

A professora passou então para um assunto que me deixou horrorizada: o sistema de alimentação de animais confinados. Aprendemos sobre o tratamento recebido por animais como galinhas, gansos, perus, vacas, bezerros, porcos, peixes e cordeiros criados para o abate. Somente nos Estados Unidos, todos os anos, bilhões desses animais são confinados a condições terríveis, a fim apenas de satisfazer o paladar pervertido dos seres humanos.

Na época, eu não fazia ideia de que essas coisas aconteciam. Mais uma vez, lembrei-me de um texto de Ellen G. White em que ela falou que a carne nunca foi o melhor alimento para o ser humano: “Seu uso agora é, todavia, duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem crescendo com tanta rapidez. Os que comem alimentos cárneos mal sabem o que estão ingerindo. Frequentemente, se pudessem ver os animais ainda vivos, e saber que espécie de carne estão comendo, iriam repelir enojados” (A Ciência do Bom Viver, p. 313).

A professora Phillips nunca soube por que eu era tão interessada em nutrição. Ela confirmou, com mais firmeza do que eu podia imaginar, muitos dos princípios dados por Ellen G. White. Fui convencida de que Deus deu aos adventistas a chance de ser “luz do mundo”. Pena que temos sido tão lentos em ser a bênção que poderíamos ser.

JO ANN DAVIDSON, PhD, é professora de teologia sistemática na Universidade Andrews (EUA)

(Artigo publicado na edição de março de 2019 da Revista Adventista/Adventist World)

A morte vinda dos cosméticos?

Num artigo que descreve modas prejudiciais à saúde, Ellen G. White incluiu a seguinte declaração a respeito das perigosas modas passageiras:

“Muitos estão, sem o saber, prejudicando sua saúde e colocando sua vida em perigo pelo uso de cosméticos. Estão roubando de suas faces o rubor da saúde, e então para suprir a deficiência usam maquiagem. Quando seu corpo se aquece durante a dança, o veneno é absorvido pelos poros da pele, sendo assim derramado na corrente sangüínea. Dessa maneira, muitas vidas têm sido sacrificadas” (The Health Reformer, outubro de 1871).

Alguns têm se perguntado como poderia somente o uso de cosméticos vir a ser fatal. Em nossos dias, com as normas para a segurança do consumidor e os testes realizados pelo governo, reações adversas aos cosméticos são essencialmente limitadas à irritação da pele e alergias. Mas este não era o caso no século 19, como mostra o boletim ao consumidor emitido pela U.S. Food and Drug Administration: “O cosmético europeu conhecido como cerusa era usado fielmente – e fatalmente, porque era essencialmente carbonato básico de chumbo – por mulheres ricas desde o século II até o século XIX, para fazer suas faces parecerem pálidas conforme a moda” (Dori Stehlin, FDA Consumer, novembro de 1991; revisado em maio de 1995).

Em 1871, quando Ellen White preparava o artigo em questão, “esmaltar” era a última moda cosmética, “que não é nada menos que pintar a face com tinta de chumbo, e para este propósito são usados os venenosos sais de chumbo” (Sara Chase, M.D. in The Health Reformer, outubro de 1871, p. 125). Outra mistura mortal eram cosméticos vermelhos, feitos de sulfeto de mercúrio. Num ambiente como este, não é de se surpreender que Ellen White devesse alertar seus leitores para a realidade e as ameaças à saúde apresentadas por tais produtos.

Perigos físicos e espirituais da masturbação ou “abuso próprio”

Poucos tópicos têm gerado mais ridicularização por parte dos críticos do que as declarações de Ellen White a respeito do “abuso próprio”, “vício solitário”, “auto-satisfação”, “vício secreto”, “poluição moral”, etc. Ellen White nunca empregou o termo “masturbação”.

A primeira referência que ela fez a este assunto apareceu num livreto de 64 páginas intitulado An Appeal to Mothers , em abril de 1864, nove meses depois de sua primeira visão abrangente sobre saúde. Dedicadas em grande parte à masturbação, as páginas 5 a 34 foram de sua própria pena; o restante consistiu de citações de autoridades médicas. 1

Ellen White não disse que todas as conseqüências potencialmente sérias da masturbação, nem mesmo que a maior parte delas, aconteceriam a cada indivíduo que tivesse este hábito. Nem disse que o maior grau possível de uma grave conseqüência aconteceria à maioria daqueles que o praticavam.

Pesquisas modernas indicam que as veementes declarações de Ellen White podem ser confirmadas quando o que ela disse é devidamente compreendido. O ponto de vista geral hoje em dia, contudo, é que a masturbação é normal e saudável.

Dois médicos especialistas sugeriram uma ligação entre a masturbação e anormalidades físicas devido à deficiência de zinco. O Dr. David Horrobin, M.D. e Ph.D. pela Universidade de Oxford, declarou:

“A quantidade de zinco no sêmen é tanta que é possível uma ejaculação eliminar todo o zinco que pode ser absorvido pelos intestinos em um dia. Isto tem diversas conseqüências. A menos que a quantidade perdida seja substituída com uma dieta reforçada, as repetidas ejaculações podem levar a uma deficiência real de zinco e vários problemas podem ocorrer, incluisive a impotência”.

“É até possível, dada a importância do zinco para o cérebro, que os moralistas do século dezenove estivessem corretos quando diziam que a masturbação repetidal poderia deixar alguém louco!” 2

Uma pesquisa mais recente confirmou o papel fundamental do zinco como principal protetor do sistema imunológico, com inúmeras doenças físicas atribuídas à sua deficiência.

Dois profissionais na área de psicologia clínica e terapia familiar compararam as declarações de Ellen White sobre masturbação com o conhecimento médico atual. 3

O Dr. Richard Nies defendeu o conselho geral de Ellen White sobre masturbação, realçando quatro pontos principais:

01. A masturbação leva a “deterioração mental, moral e física. … Não é a estimulação em si que é errada. É o que acontece com … [as pessoas] quando elas se concentram em si mesmas e se tornam egocêntricas.”

02. A masturbação “avaria as mais finas sensibilidades de nosso sistema nervoso. … Não é difícil ver, em termos da mediação elétrica de nosso sistema nervoso, como a doença se torna um resultado natural para indivíduos que colocaram a satisfação própria no centro de seu ser. … A doença é o resultado natural disto.”

03. A masturbação é uma predisposição que pode ser “herdada, passada e transmitida de uma geração a outra, podendo levar mesmo à degeneração da raça”.

04. Ao tratar com outros, especialmente com crianças, o conselho de Ellen White vai na direção de lidar com as conseqüências, de mostrar-lhes que devemos estar preparados para o amor e para a eternidade, e não para a gratificação própria com suas terríveis conseqüências. O Dr. Nies concluiu seu ensaio afirmando que “satisfação própria é sinônimo de destruição.”

Alberta Mazat observou que a preocupação de Ellen White a respeito de masturbação se concentrava mais nas conseqüências mentais do que no “ato puramente físico. Ela estava mais preocupada com processos de pensamento, atitudes, fantasias etc.” Mazat citou as referências de Ellen White para o fato de que “os efeitos não são os mesmos em todas as mentes”, que “pensamentos impuros tomam e controlam a imaginação”, e que a mente “adquire prazer em contemplar cenas que despertam paixões baixas”.

Mazat observou também que alguns talvez fiquem embaraçados com as declarações chocantes de Ellen White a respeito de masturbação. Contudo, muitas outras declarações da Sra. White também pareciam “irrealistas e exageradas antes de a ciência confirmá-las, como por exemplo o câncer ser causado por vírus, os perigos do fumo, do comer em excesso, do consumo exagerado de gordura, açúcar e sal, para citar somente algumas. … Parece que vale a pena lembrarmos que o conhecimento médico em qualquer assunto não é perfeito.” 4

Visto sob outra perspectiva, Deus sempre confirma o ideal para o Seu povo através de Seus mensageiros. Não importa como alguém reaja ao conselho específico de Ellen White, claramente a masturbação não era o que Deus tinha em mente quando Ele criou o homem e a mulher, uniu-os em casamento, e então instruiu-os para serem frutíferos e multiplicarem-se. O ideal de Deus no que diz respeito à sexualidade é o relacionamento de amor dentro do casamento entre marido e mulher. Qualquer outra coisa, incluindo a masturbação, fica aquém do ideal de Deus.

Notas:

1 An Appeal to Mothers foi reimpresso em 1870 como parte de uma obra maior, A Solemn Appeal Relative to Solitary Vice and Abuses and Excesses of the Marriage Relation. Uma reimpressão fac-similar aparece no Appendix de A Critique of Prophetess of Health (do Ellen G. White Estate).

2 David F. Horrobin, M.D., Ph.D., Zinc (St. Albans, Vt.: Vitabooks, Inc., 1981), p. 8. Ver também Carl C. Pfeiffer, Ph. D., M.D., Zinc and Other Micro-Nutrients (New Canaan, Conn.: Keats Publishing, Inc., 1978), p. 45.

3 Richard Nies, Ph.D. em psicologia experimental pela UCLA em 1964 (o equivalente a Ph.D. equivalente em psicologia clínica, incluindo exame oral, mas morreu durante a preparação da dissertação), Palestra “Dai Glória a Deus,” Glendale, Calif., n.d.; Alberta Mazat, M.S.W. (professora de Terapia Conjugal e Familiar na Loma Linda University, Loma Linda, Calif.), Monografia, “Masturbação” (43 pp.), Biblical Research Institute.

4 Mazat, Monografia, “Masturbação”.

Perucas e insanidade?

Na edição de outubro de 1871 de The Health Reformer, 1 Ellen White escreveu sobre “condescendências prejudiciais” que militam contra os mais elevados interesses e felicidade das mulheres. Entre essas “condescendências”, ela incluía as perucas que, “cobrindo a base do cérebro, aquecem e estimulam os nervos espinhais que se centralizam no cérebro”. Como resultado de “seguir esta moda deformadora”, disse ela, “muitas perderam a razão e chegaram a um estado de insanidade sem esperança”.

No contexto das perucas confortáveis de hoje, os críticos tendem a ridicularizar esta declaração. Mas a Sra. White fazia referência a um produto inteiramente diferente. As perucas que ela descrevia eram “ramalhetes monstruosos de cabelos encaracolados, algodão, plantas marinhas, lã, barba-de-velho, e outras numerosas abominações”. 2 Certa senhora disse que sua cabeleira gerava “um grau antinatural de calor na parte posterior da cabeça”, e produzia “uma incômoda dor de cabeça durante todo o tempo que era usada”.

Um outro artigo de The Health Reformer (citando o Marshall Statesman e o Springfield Republican ) descrevia os perigos de se usar “perucas de juta” – perucas feitas da casca de uma árvore escura e fibrosa. Ao que parece, essas perucas estavam freqüentemente infestadas de “percevejos da juta”, pequeninos insetos que se enterravam sob o couro cabeludo. Certa senhora relatou que sua cabeça ficou em carne viva, e seu cabelo começou a cair. Teve todo o coro cabeludo “perfurado por esses parasitas escavadores”. “A mulher… é representada como quase louca devido ao terrível sofrimento, e à expectativa de morte horrível que os médicos parecem incapazes de evitar”. 3

Com relatos como este na imprensa, é fácil entender por que Ellen White advertia as mulheres contra os possíveis perigos de usar perucas e procurar “acompanhar a volúvel moda, apenas para criar sensação”. 4

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