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ciência CONFIRMA as plantas 

medicinais

A anos a ciência vem estudando as plantas e confirmando seus princípios ativos medicinais

Espinheira Santa

Título:Plantas medicinais: entre o conhecimento popular e o conhecimento científico : estudo de caso de dois laboratórios e produção de fitoterápicos

Autor:Bittencourt, Silvia Cardoso

Resumo:As plantas medicinais vêm sendo utilizadas em diferentes contextos no decorrer dos tempos e em várias sociedades (Biomedicina, Medicinas tradicionais), como recurso terapêutico para intervir no processo saúde/doença. No Brasil, pesquisas vêm sendo realizadas em busca da validação de algumas dessas plantas segundo critérios científicos e na busca de viabilização de medicamentos seguros, eficazes e de fácil acesso à população. O objetivo deste estudo foi analisar a construção do saber em relação às plantas medicinais em dois laboratórios de produção de fitoterápicos no Estado do Paraná, tomando como exemplo a espinheira-santa (Maytenus spp). Foram realizadas entrevistas com funcionários dos laboratórios e observação em eventos promovidos por eles, para a coleta dos dados. As categorias de análise foram Conhecimento Popular, Conhecimento Científico e a Relação entre ambos. Utilizamos as subcategorias: Contexto de Descoberta, Contexto de Validação e Contexto de Aplicação em relação ao Conhecimento Científico. Constatamos que existem múltiplos aspectos influenciando a construção do conhecimento e que, apesar das controvérsias/conflitos entre representantes dos saberes popular e científico, vem se estabelecendo um diálogo entre eles. Como conseqüência, estão sendo produzidos medicamentos fitoterápicos, que levam em conta os dois tipos de conhecimento. No caso da espinheira-santa, ambos os laboratórios escolheram a planta por ser de uso tradicional, aliado ao fato de existirem estudos científicos sobre ela descartando efeitos tóxicos e demonstrando evidências de sua atividade terapêutica, que já era reconhecida pela população

Descrição:Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

URI:http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79803

Data:2001

Camomila

Camomila / Nome científico: Matricaria recutita L.

A camomila tem indicação terapêutica como antiespasmódico e anti-inflamatório, podendo ser utilizado na forma de infusão, na quantidade de 2 a 6 g, 3 vezes ao dia uso tópico, na forma de tintura a 5 % especifi cada na RDC nº 48/04³ e RE nº 89/04. (BRASIL, 2004).

Hortelã

Hortelã / Nome científico: Mentha piperita L.

Em relação às folhas e ao óleo essencial da Mentha, possuem propriedades antiespasmódicas, antiinflamatórias, antiúlcerativas e antivirais. Estudo realizado in vitro e in vivo do Solidagochilensis (lanceta), mostrou que as plantas deste gênero têm efeitos antimicrobiano, analgésico e antioxidante (HAEFFNER, et al, 2012).

Malva

Malva / Nome científico: Malva sylvestris L.

Devido a estes constituintes, a Malva sylvestris L. é indicada em processos como abcessos dentoalveolar, lesões em mucosas, inflamações orofaríngeas e aftas (GASPARETTO et al., 2011).

Erva Cidreira

Erva cidreira / Nome científico: Melissa officinalis

A M. officinalis tem como indicação, auxiliar no tratamento sintomático da ansiedade leve e insônia leve; no alívio de sintomas gastrintestinais leves, incluindo distensão e flatulência. (EMA, 2013; PEREIRA, et. al, 2013)

 

 

Erva Doce

Erva doce / Nome científico: Pimpinella anisum L

É usada como antiespasmódica, inibidora da fermentação intestinal e carminativa (Brunetton, 1991)

 

 

Boldo

Boldo / Nome científico: Peumus boldus (L.) Molina

O boldo-do-chile (Peumus boldus) é uma planta usada principalmente para o tratamento de distúrbios hepáticos e intestinais, pois possui propriedades coleréticas e colagogas devido à presença do alcaloide boldina (Matos, 1998).

Eucalipto

Eucalipto / Nome científico: Eucalyptus glubulus Labill.

O mesmo tem sido usado na medicina tradicional no tratamento de bronquite, asma e de outras doenças respiratórias (Vigo et al., 2004; Tavares et al., 2006).

Marcela

Marcela / Nome científico: Achyrocline satureoides (LAM) D.C.

Estudos da macela em animais demonstraram propriedades analgésicas, antiinflamatórias e relaxantes, poden-do explicar seu uso em problemas gastrointestinais, e problemas respiratórios como a asma (LORENZI; MATOS, 2002).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A comparação entre o conhecimento científico e o conhecimento popular por parte dos participantes desta pesquisa permitiu afirmar que a população de forma geral possui um bom conhecimento sobre as plantas medicinais estudadas, o que gera uma efetiva funcionalidade quando utilizadas. As diferentes informações apontadas não demonstraram ser contraditórias, apenas incompleta

 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Congresso Nacional. Lei n. 9279, de 14 de maio de 1996.

 

Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Brasília. 1996. Brasil. Resolução RE nº 89, de 16 de mar. 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Dispõe sobre o registro simplifi cado de medicamentos fi toterápicos. Diário Ofi cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18 mar. 2004.

 

Bragança ALR. Plantas medicinais antidiabéticas: uma abordagem multidisciplinar. Niterói: EDUFF; 1996.

 

BRUNETON, J. Elementos de fitoquímica e farmacognosia. Zaragoza: Acriba, 594p. 1991.

 

GASPARETTO, João Cleverson; MARTINS, Cleverson António Ferreira; HAYASHI, Sirlei Sayomi; et al. Ethnobotanical and scientific aspects of Malva sylvestris L.: A millennial herbal medicine. Journal of Pharmacy and Pharmacology, v. 64, n. 2, p. 172–189, 2012.

 

JUNIOR, Valdir F. Veiga; PINTO, Angelo C. PLANTAS MEDICINAIS: CURA SEGURA? Quim. Nova, Vol. 28, No. 3, 519-528, 2005.

 

HAEFFNER,R; HECK, R. M; CEOLIN, T; JARDIM, V. M. R; BARBIERI, R. L. Plantas medicinais utilizadas para o alívio da dor pelos agricultores ecológicos do Sul do Brasil. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. jul/sep;14(3):596-602, 2012.

LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais do Brasil Nativas e Exóticas, Ed. Instituto Plan-tarum de Estudos da Flora Ltda., Nova Odessa, p.131-132. 2002.

 

MACIEL, M. A. M. et al. Plantas medicinais: A necessidade de estudos multidisciplinares.Química. Nova. v. 25, n. 3, p. 429-438, 2002.

 

MATOS, F.J.A. Farmácias Vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para pequenas comunidades. 3.ed. Fortaleza: UFC, 219p. 1998.

 

EMA. Community herbal monograph on Melissa officinalis L., folium [internet]. London: Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC); European Medicines Agency. 2013.

 

PEREIRA AMS, BERTONI BW, Silva CCM, Ferro D, Carmona F, Cestari IM, Barbosa MGH. Formulário fitoterápico farmácia da natureza. 2ª edição. Ribeirão Preto: Bertolucci; 407p. 2014.

 

RAHMAN. SZ, SINGHAL KC. Problems in pharmocovigilance of medicinal products of herbal origin and means to minimize them. Uppsalla Reports 17. January Suplement. 2002

 

SILVA, MIG. Utilização de Fitoterápicos nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) no Município de Maracanaú-CE. Fortaleza, 144p. Dissertação de Mestrado - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará. 2003.

 

TAVARES JP, Martins IL, Vieira AS, Lima FAV, Bezerra FAF, Moraes MO, Moraes MEA. Estudo de toxicologia clínica de um fitoterápico a base de associações de plantas, mel e própolis. Rev Bras Farmacogn 16: 350- 356. 2006.

 

VIGO E, Cepeda A, Gualillo O, Perez-Fernandez R. In-vitro anti-inflammatory effect of Eucalyptus globulus and Thymus vulgaris: nitric oxide inhibition in J774A1 murine macrophages. J Pharm Pharmacol 56: 257-263. 2004

Plantas Emitem sons em situação de estresse

Leia o Artigo nesse link: plantas emitem sons

Animais podem usar sons para avaliar condição da planta

Em estudos anteriores, pesquisadores usaram aparelhos de gravação diretamente nas plantas para ouvir sons emitidos dentro de seus caules.

Foi identificado que, em plantas desidratadas, bolhas de ar se formam, estalam e provocam vibrações que normalmente levam água pelos caules.

A partir disso, os pesquisadores queriam saber se algum som produzido por plantas poderia viajar pelo ar.

O cientistas concluíram que os sinais ultrassônicos, em uma faixa de 20 a 100 kHz, podem ser detectados por insetos e muitos mamíferos a distâncias entre 3 e 5 metros.

Também apontaram que os sons emitidos quando uma planta é cortada ou fica sem água são diferentes e conseguiram identificá-los com 70% de precisão, por meio de um programa de computador que aprendeu os padrões sônicos produzidos pelas plantas.

Os autores do estudo afirmam a partir disso que outros organismos podem ter evoluído para serem capazes de classificar os sons emitidos pelas plantas e reagir a eles.

"Nossos resultados sugerem que animais e possivelmente até outras plantas poderiam usar estes sons para obter informações sobre a condição de uma planta", escrevem os cientistas.

"Muitas traças são capazes de ouvir e reagir a sinais ultrassônicos nas frequências e intensidades que registramos, e algumas delas usam tomateiros e pés de tabaco com hospedeiros para suas larvas. Elas podem se beneficiar disso ao evitar colocar ovos em uma planta que emite estes sons."

Os pesquisadores cogitam ainda que alguns predadores podem usar estas informações a seu favor. "Se plantas emitem sons quando estão sob ataque de lagartas, morcegos podem usá-los para detectar quais são estas plantas e comer estas lagartas", dizem eles no estudo.

O estudo, que ainda não foi revisado por outros cientistas, aponta que, em testes preliminares, sinais sonoros foram detectados em outros tipos de plantas.

"Por isso, acreditamos que muitas plantas podem ter a habilidade de emitir sons, mas ainda é necessário identificar as exatas características destes sons e as semelhanças entre eles", dizem os cientistas.

Eles também afirmam que novos estudos podem explorar os sons emitidos por plantas sob outras condições de estresse, como doenças, frio, ataques de pragas ou radiação solar extrema.

Referencia:Plantas 'gritam' quando estão sob estresse, aponta estudo - BBC News Brasil

Plantas podem ver, ouvir, cheirar e até reagir?

Leia o Artigo nesse link: Plantas podem ver, ouvir, cheirar e até reagir? - BBC News Brasil

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